Em carta aberta grupo independente pede medidas para melhor cuidar dos animais da cidade e alerta para surto de cinomose na cidade.
O Grupo Independente dos Protetores de Animais do Município de Alagoinhas fez uma carta aberta acompanhada das assinaturas de 261 cidadãos onde descreve como “indignação” o sentimento a respeito da situação vivida pelos animais da cidade.
Na carta é feito um apelo por ações do Poder Público em defesa da causa animal. Uma das propostas de políticas públicas indicada pelo grupo é a implementação de uma clínica veterinária municipal. A unidade faria atendimento de animais resgatados e de tutores de baixa renda com imunização, castração, e controle de doenças.
A clínica torna-se mais relevante por poder tomar uma postura decisiva diante do crescimento dos casos de cinomose nos últimos meses. A doença não tem cura, restando ao animal infectado cuidados paliativos até seu óbito, caso não tenha tomado a vacina.
A vacina poderia ser dada gratuitamente a tutores de baixa renda assim como a castração ofertada pelo município. O problema é que não há previsão de gastos com a saúde animal na LOA. Ressaltando-se que a castração de animais só pôde ser realizada por conta de emendas parlamentares.
Sem recurso público, o que resta aos protetores é tirar dinheiro do próprio bolso para tentar recuperar a saúde dos animais que resgatam. E esse é outro motivo de queixas, pois esse atendimento descentralizado e desamparado gera um déficit quantitativo e qualitativo na recuperação dos animais.
Manifestantes do grupo estiveram na Câmara Municipal para protestar com cartazes na Audiência Pública, que aconteceu na última quinta-feira, 28. Além das frases e fotos chocantes, a carta foi lida por uma militante para as autoridades presentes.
Por impedimento das normas da Câmara, manifestações verbais são proibidas vindas da plateia, restanto a esta se manifestar silenciosamente. Porém, a Vereadora Luma Menezes fez questão de destacar a presença dos protetores de animais pedindo para erguerem os cartazes para que ela pudesse lê-los para o público que assistia virtualmente.
Após aplaudir os protetores, Luma destacou o papel d’“Esses protetores independentes fazem tudo a partir dos recursos que são deles. E não temos no município um espaço de urgência e emergência, nós temos apenas a Fundação (…) que acaba estando sobrecarregada por essa ausência de um serviço público veterinário”. E indagou quais medidas estão sendo tomadas pela SESAU.
A Secretária de Saúde, Laina Passos, respondeu se comprometendo a trazer um estudo sobre a possibilidade da compra da vacina V8, que protege contra a cinomose, diretamente pelo município. Segundo ela, a vacina não é distribuida pelo Ministério da Saúde por não estar no PNI, sendo uma das ausências de políticas públicas em outras esferas que fazem necessário pensar na manutenção de um serviço a ser criado.
A carta pode ser lida na íntegra logo abaixo e você pode fazer parte dela também assinando a ela aqui.
Guilherme Bitencourt para ASCOM – Luma Menezes.
Eu sempre vinha, cobrando pelas as redes sociais, dos governantes da nossa cidade providências, sobre os nosso animais de rua, que precisam do nosso apoio e ajuda, em abrigos temporário, posto veterinário púbico, emfim estou com vcs meninas protetoras dos animais