Pelo menos 10 creches e escolas sofrem com negligência da SEDUC

O calor, o medo de um desabamento, vazamentos de esgoto e pragas ocupam salas de aula enquanto há unidades sem funcionar.
Carteiras abandonadas no mato ao fundo do CMA – Foto: Eduardo Perrone

Com o início do ano de 2024, iniciou-se também, um novo ano letivo. Mas para a Rede Municipal de Educação, incluindo as creches e escolas, as reclamações tornaram-se dor de cabeça para os pais e reclamações frequentes ao mandato da vereadora Luma Menezes.

A partir dessas reclamações, foram intensificadas as fiscalizações presenciais nas creches e escolas, e a realidade é dramático: unidades em regime de rodízio por não conseguirem dar conta da quantidade de alunos enquanto outras estão paradas por risco de desabamento ou mesmo de inundação de esgoto.

Abaixo estão descritos os problemas específicos de algumas das unidades, mas alguns são quase recorrentes nos estabelecimentos. Entre eles, a falta de ar-condicionado ou ventilação adequada e a falta de material escolar. Esta última está sendo apurada pelo mandato e foi apontada em pelo menos 3 unidades, ao mesmo tempo em que o Município tem 2 contratos vigentes, que totalizam mais de R$5 milhões, para o fornecimento de material.

Escola Irene Andrade

Por enquanto, as aulas estão sendo feitas em rodízio.

Creche Ana de Oliveira Campos

As aulas não retornaram e ainda não há data definida para isso.

A creche sofre interrupção das aulas durante chuvas mais intensas por conta de um vazamento de esgoto em seu espaço.

Também faltam professores.

Creche Baixa da Candeia

Neste ano as aulas foram suspensas pela direção. O motivo foi o receio de desabamento da cobertura. Problema relatado desde 2021 para a SEDUC que ainda não tomou providências.

Também há falta de material escolar.

Creche Alagoinhas IV

As aulas ainda não começaram por falta de dedetização. Mesmo que dedetizada, as aulas não seriam em tempo integral por falta de auxiliar de cozinha.

Inclusive, foi relatada a presença de ratos e escorpiões na creche, incentivada também pela falta de capina.

Escola Alagoinhas IV

Uma infestação de cupins comprometeu diversas portas que ainda não foram
substituídas.

A escola não possui área de lazer para os alunos, espaço essencial para socialização e aprendizado lúdico do ensino infantil. Assim como a quadra, que necessitada de reforma, não foi ainda contemplada com atenção da SEDUC.

Colégio Municipal de Alagoinhas

O principal colégio municipal de Alagoinhas está funcionando em rodízio de alunos.

Além de dividirem a semana, também dividem o espaço da escola com o mato, mesmo que a SEDUC já tenha sido avisada da necessidade de poda e capinagem.

O terreno da escola também apresenta acúmulo de água, o que representa um enorme risco de tornar-se um grande foco de dengue.

Por fim, o banheiro de acessibilidade está danificado.

Escola Adalgisa Santos

Material escolar em falta e tornou-se motivo de revolta entre os pais.

Escola Hermes de Carvalho

Enquanto o projeto de expansão já foi assinado por um engenheiro competente, não há previsão de iniciarem as aulas.

Escola Nova Brasília

Por dentro, há salas sem climatização, pois os ventiladores não funcionam. Por fora, a área de lazer está inutilizada por falta de limpeza, o que desencadeou avistamento de animais peçonhentos.

Ainda do lado de fora, o muro está rachado há meses.

A cozinha não tem refrigeradores ou geladeiras para armazenagem da merenda, que ainda é insuficiente para os mais de 300 alunos.

Escola Jardim Petrolar

A escola utiliza carteiras emprestadas. Não foram adquiridas unidades suficientes pela SEDUC.

Além das carteiras, também faltam profissionais de apoio para alunos com deficiência.

Essas e diversas outras reclamações são de conhecimento da Secretaria de Educação, seja por notificação das diretorias de cada estabelecimento, ou por notificação da vereadora Luma Menezes.

Importante ressaltar que em meio a essa situação calamitosa, a SEDUC considerou como prioridade viável a mudança da sua sede, antes localizada no Centro, para um imóvel também alugado.

O antigo endereço, em frente à Maternidade Municipal, custava mensalmente R$11.995,00, que agora disparam para R$19.500,00 para o prédio em frente ao Ginásio de Esportes.

Sobre os ventiladores quebrados, a SEDUC informou que já foi feito o processo licitatório para ventiladores de parede que serão instalados ainda neste mês.

Quanto à falta de aparelhos de ar-condicionado, foi feito uma cotação para aquisição de 267 aparelhos que atenderão a sede da secretaria e os sobressalentes serão distribuídos para unidades de acordo com a necessidade.

Abaixo estão 2 dos mais recentes vídeos da vereadora Luma tratando destas denúncias.

ASCOM – Luma Menezes.

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