Unidade registrou 1 óbito em menos de 1 semana de inaugurada e não tem gel para ultrassonografia no estoque.
Inaugurado há pouco mais de 1 semana, com direito a um espetáculo do cantor Pablo, o novo Hospital Materno-Infantil de Alagoinhas apresentou trechos em obras e setores inoperantes durante fiscalização da vereadora Luma Menezes.
A fiscalização foi feita após a circulação de um vídeo em redes sociais, onde uma senhora queixava-se da UTI neonatal não estar funcionando. A Prefeitura declarou, em nota, que o setor estava equipado, mas ainda não tinha profissionais para ativá-lo.
Após conversar com a equipe do hospital e algumas pacientes, Luma confirmou a nota da Prefeitura, sobre a falta de pessoal, mas também relatou que UTI não estava nem mesmo com a parte elétrica pronta e ainda estava sendo pintada.
Outros setores que ainda estavam sendo concluídos incluem o laboratório e a nutrição, que provisoriamente serão garantidos por empresas privadas. Também foram observados quartos sem ar-condicionado, pequenas pilhas de poeira e entulho pelo chão e partes do encanamento e alvenaria ainda incompletos.
Fachada do Hospital – Foto: Eduardo Perrone 
Entulho e poeira na UTI neonatal – Foto: Eduardo Perrone 
UTI neonatal ainda em obras – Foto: Eduardo Perrone 
Funcionário ajustando a parte elétrica da UTI neonatal – Foto: Eduardo Perrone 
Tubulação não finalizada – Foto: Eduardo Perone 
Tijolos e vigas sem acabamento – Foto: Eduardo Perone
Outros setores que ainda estavam sendo concluídos incluem o laboratório e a nutrição, que provisoriamente serão garantidos por empresas privadas. Também foram observados quartos sem ar-condicionado, pequenas pilhas de poeira e entulho pelo chão e partes do encanamento e alvenaria ainda incompletos.
A inauguração do Hospital era esperada para maio de 2023, mas foi concluída somente em junho de 2024. Mesmo com mais de 1 ano de atraso, foi entregue com o ambulatório sem funcionar plenamente, e apenas 2 das 4 salas de cirurgia concluídas.
Em meio a tamanhos problemas, ocorreu primeiro óbito de uma mãe ontem, no dia 05. Casos de óbitos maternos são de notificação compulsória por ser um indicador de mortes evitáveis e da qualidade de serviços de saúde.
No mesmo dia, os vereadores Luma Menezes e Luciano Almeida foram até a unidade e tiveram seu acesso dificultado. Ainda assim, conseguiram falar com uma paciente que relatou que o banheiro alagava ao tomar banho e a serviram ovo estragado para comer.
Hoje, 06, Luma ofereceu solidariedade à família da vítima, e afirmou que notificará, junto com Luciano, o Ministério Público a respeito do hospital, que recém inaugurado, sofre com a falta até mesmo de gel para ultrassonografia.
Abaixo estão as manifestações da vereadora a respeito do novo hospital.
ASCOM – Luma Menezes.
