Sessão Especial do dia da Água. Saiba o que será abordado

A sessão tem como propósito discutir a preservação do recurso mais importante que temos, a água.

Nesta quarta, 22 de março acontecerá uma Sessão Especial, convocada pela vereadora Luma, em celebração ao Dia Mundial da Água. A Sessão, que começa às 14h, será transmitida pelos canais oficiais da Câmara, diretamente do Plenário da Casa.

Foram convidados representantes das principais empresas que exploram a abundante água do município, entre elas estão a Bracell, Heineken, ISM,Grupo Petrópolis e Dore. Estas empresas terão espaço para expor os planos de preservação e responsabilidade ambientais.

Também foram convidadas associações comunitárias que se sentem prejudicadas pela exploração do aquífero, que segundo eles, provoca o desabastecimento das comunidades. A estas associações, a chance será de cobrar responsabilidade no consumo comercial da água.

Concluindo os convites, a SEDEA e o SAAE, que são as instituições que tratam do assunto e poderão falar da realidade de Alagoinhas, que segundo dados do IBGE, em 2010, 45% da população não teve coleta e tratamento de esgoto adequada.

Abandono

Este dado é causador do maior descaso que Alagoinhas ingratamente dá à riqueza que a batizou. Todos os rios que passam pela cidade e muitas de suas lagoas estão poluídas ou são classificadas pelas pessoas que vivem nas redondezas como esgoto a céu aberto.

O maior exemplo é o Rio Catu, que está tamponado e canalizado por um longo percurso do Centro. Esta “solução” hoje é desconsiderada por urbanistas por não resolver o problema da poluição, apenas esconde. Ao cobrir o rio, sua vazão fica limitada, provocando enchentes, e os trechos ocultados se tornam partes mortas do rio.

Outro problema do cuidado da cidade com a água é a sua própria defesa contra a mesma. Não é à toa que durante os períodos de chuvas diversos bairros, incluindo o Centro e a Rodoviária, sofrem com enchentes e alagamentos. Estas tragédias danificam as ruas e prejudicam os cidadãos que por vezes têm suas casas invadidas pela água entre março e junho.

Guilherme Bitencourt para ASCOM – Luma Menezes

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